Fixação

Simples saídas

Sorrisos cheirando a lágrimas

Medo coragem tira as ferrugens da capa

Traços fúteis, simpatizam-se com reflexos

Mas a imagem continua distorcida

Subjetividade...

Cadê os Pólos?

Ímãs coerentes
Traz dúvida...
Quando conseguiremos tocar?

Prematura Metáfora

Tudo ela... vivo nela... mas nada expressa. Melhor vivendo, no sentido vendo, que meu "erro" está regendo uma tragédia! Qual? Olhe para si, e veja a "carnificina"imposta por cotonetes... Você, pensando que suas interpretações são maiores que achismos! Eu ainda querendo acreditar que a sua a vida provem de malabarismos! Que merda!: o que eu quero?!...

Sua dor foi minhas ações, hoje, não passa de meu gozo!

Você fala, eu escuto, quando escuto você fala, e nada passa de uma desgraça... Falo, você escuta? escuta? quando eu falo?, ou não passa de olhos, boca, ouvidos e sentidos fechados?...

Saudades do passado, então por quê pensar no futuro?... Acreditar no artifício?...

Ainda bem que não pulso esse deus, que pousa nas cabeças e ali por medo, impõe a você!! o quê? Descubra!!, e quando recorrer a mim... Demonstro a minha compaixão: foda-se!!!

Escuro...

Limitações predominam ao silêncio do medo... O disfarce só as acumulam, quando realmente acordamos, poderá ter sido o sono da morte...

Andando...

A solidão me acompanha, a dor aumenta, o chão está leve, tudo flutua... Paisagens escuras formam sombras de mim, relacionadas às intensidades drásticas que alteram uma existência. A esperança está sempre lá, distante! Algo que para ser alcançado, gasta-se uma vida toda.

Mais um momento

Alieno meus sentidos... Indevidos?
Coisas vãs... Todos mesmos fãs...
Fatos sólidos... Inóspitos: crepúsculos...

Que interessante!

Somos a única espécie dominante. Dominamos e intensificamos a “felicidade”, aplaudimos o novo e jogamos tudo nas mãos de Deus (o nada!), realmente o que nos espera, é o além. Abdicarmos de nós mesmos, egocentrizar a nós o futuro das espécies.
Que espécie superior! Nascemos, nos alimentamos, trabalhamos, sorrimos, escolhemos... Escolha o seu egoísmo, faça dele o jogar à sorte dos seus filhos: faça sua comida, sua roupa, seu carro e sua graça, para que amanhã, seus filhos desfrutem da sua desgraça.
É óbvio, devemos sorrir. Sorrir para a escassez da água, para a fome presente e futura da ingenuidade dos rostos encantados pela sua sabedoria. Dinheiro? Simples letreiro da propaganda das costelas à mostra.
Acordem para o conformismo. É somente um apelo de um futuro pai, que não deseja a transformação de seu filho em uma mera (entre tantas), estátua de cinzas.

Pai...

...Queria ter os mesmos desejos que pairam em seu íntimo. Acrescentar a você tudo o que não teve (privilégio de usufruir as coisas que pareciam trazer a felicidade, conforme você se intensificava junto às pessoas)... Vejo um momento único: preciso ser eu, mas ainda não tenho coragem de te dizer... Pareço ser a única pessoa que poderá trazer-te o êxtase da soberania ou "vitória" após uma vida dedicada e de inúmeros esforços... O homem tem prazer (o que é o segredo desse conceito de felicidade que vemos) de ter o poder, ou seja, se “sobressair” perante outras mesmas pessoas... Você não sabe a admiração que tenho em relação à sua pessoa, e dói em mim (não ter a mesma vindo de você), quando fala que meus pensamentos são incoerentes (que não sei viver e não conheço a vida)... Mas preciso ser eu... Senão vou ter minha hegemonia destruída...

Sua Cultura

Televisão ligada, boca "zipada"...

Rosto perfeito com a bunda à mostra: sua namorada!!

A família reunida (DEUS ME OUVIU!!)... Calma...

é só a final da copa!

Quero ter Tempo...

...Tempo para sorrir, comer umas frutas em um bosque que já não esteja cinzento, gritar e ouvir a repetição nas montanhas distantes ainda verdes... Tempo para não pensar em permanecer vivo, de não ter medo de impulsos, que desafiarão o sistema; sistema esse que criou um abismo, mas escondeu a sua boca... Tempo para não me esquivar: tapar meus olhos, meus ouvidos e meus lábios dos outdoors tóxicos que insistem em pular o meu muro... Tempo para um amor maior... e Tempo para aceitar a mim mesmo...

Vejam!

As forças subestimam o poder, suas ações contrariam os métodos... Os sentidos fixam-se em suas próprias raízes úmidas do medo proveniente "da inocência da confiança".

A compreensão é impossibilitada... Suas vendas precisam alcançar o chão!... e verão os olhares que se perdem em sombras intimidadoras.

Acho que é isso

Acordei... Flutuo em espelhos imperceptíveis, seus reflexos ardem: incoerências e fatos inóspitos insistem em trazer-me contradições que questionam uma existência. A simples ação de me expressar é limitada, no momento em que meus pensamentos se contrapõem com minhas ações (opressoras e egoístas) que ainda persistem em isolar-me, e o alívio insiste em esconder-se no escuro...

Em suma

Ilusão de viver idéias alienadas esperando soluções... acreditar naquilo que sempre reprimimos, assumindo que perdemos e desistimos de sermos, únicos e puros: VIVOS!